Missa no Pedra Furada



No ultimo domingo, 13 de outubro, a família do saudoso Desembargador Aluízio Ribeiro da Silva, devotos de São Francisco de Assis, organizou a tradicional Missa no Sítio Pedra Furada, este ano foi a 13ª edição, que contou com a presença de diversos fieis, vizinhos e amigos do Sr. Pedro Alberto.



A Santa Missa foi celebrada pelo Padre Alex Lafuente, que fez uma brilhante homilia, refletindo sobre as palavras do Santo Evangelho de São Lucas (Lc 17,11-19)  


Jesus cura dez e só um agradece


Caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. Estava para entrar num povoado, quando dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam a certa distância e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”. Enquanto estavam a caminho, aconteceu que ficaram curados. Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. E este era um samaritano. Então Jesus perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.



O Reverendo falou da atenção que devemos ter com as pequenas coisas, e, fez referencia ao missionário da África, São Daniel Combonni, que é celebrado no dia 10 de outubro, finalizando volta às palavras do Evangelho: “A gratidão expressa no retorno daquele samaritano (pagão) curado que se ajoelha diante de Jesus e agradece põe em relevo a ingratidão dos outros nove que rapidamente se esqueceram da mediação do Mestre...”



Antes da missa, os Homens do Terço de Maria, da cidade  de Alto Parnaíba, sob a liderança de Francisco Moreira,  recitaram as orações em homenagem a Maria nossa mãe, com participação dos presentes.


No final Pedro Alberto fez os agradecimentos, houve distribuição de medalhas de São Daniel Combonni e, servido um delicioso lanche.




Dr. Aluizio Ribeiro



“Aluizio Ribeiro foi juiz de direito de Alto Parnaíba por nove anos entre o final dos anos 1950 e a década seguinte. Se entrosou com o povo alto-parnaibano e tornou-se um deles, mesmo natural do vizinho município maranhense de Balsas. Homem simples, cordial, simpático e magistrado culto, democrático, legalista e realista, honesto e probo, que não se escondia atrás da toga ou do poder, o Dr. Aluizio, como era conhecido, pertenceu a todas as camadas sociais e gostava de se misturar à multidão, conforme proclamava aos juízes mais jovens em começo de carreira.

Nascido em 14.04.1917 e casado com dona Marinalva, o Dr. Aluizio morreu em São Luís no dia, 04.07.2003. Jamais se distanciou da comarca que presidiu por anos, especialmente após se aposentar no topo da carreira na magistratura maranhense, como desembargador do Tribunal de Justiça, após ser por décadas juiz de direito, juiz eleitoral, membro do Tribunal Regional Eleitoral, onde exerceu o cargo de corregedor-geral. Perspicaz e capaz, com corpo franzino que se transformava em um gigante na oratória perfeita - do clássico ao popular -, a sua primeira morada era a aprazível Fazenda Pedra Furada, no encontro do afluente do mesmo nome com as águas majestosas do Velho Monge, de quem era um amante devotado”. (Dr. Décio Rocha) 

Ali viveu por algum tempo, e,  agora, seu filho Pedro Alberto, que antes vinha passar apenas  as férias escolares, agora reside no local.



“O Juiz tem de ser necessariamente um participante e nunca o simples observador inatingido do drama cotidiano. Portanto, para bem decidir e resolver, ele terá de se confundir na multidão, ser um do povo, humilde e bom.  Sim,  o juiz, antes de tudo, há de ser bom”.  (Des  Aluízio Ribeiro da Silva)




Fotos: Thomaz Roger Biá/Agencia BPI

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