Hospital de Câncer do Maranhão expande assistência humanizada com Projeto Bem Acompanhado


O Hospital de Câncer do Maranhão, ligado à rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), promove atividades de acolhimento, interação e relaxamento com os acompanhantes de pacientes internados na clínica de cuidados paliativos da unidade. O Projeto Bem Acompanhado é realizado todas as sextas-feiras, pela equipe multidisciplinar do hospital.

“Temos investido na política de humanização das nossas unidades. Não basta oferecer cuidados com a saúde física, precisamos de um olhar sensível às situações vivenciadas pelos usuários, não só pacientes, mas também acompanhantes. Trabalhamos com pessoas e para pessoas”, comenta o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

O projeto foi pensado para atender os acompanhantes, que em geral ficam também “internados” na unidade para os cuidados com o paciente. Uma forma de melhorar a qualidade de vida e desenvolver os sentimentos.

“Muitas vezes, não existe nem revezamento com outras pessoas. O acompanhante fica aqui todo o tempo que o paciente permanece internado. Eles quebram os vínculos sociais, deixam suas casas, família e emprego. Por isso, vimos a necessidade de desenvolver atividades para esse público”, explica a terapeuta ocupacional Camille Azevedo.

A cada semana uma área da equipe multiprofissional é acionada para realizar as atividades coletivas, que podem ser dinâmicas em grupos, atividades lúdicas, de entretenimento. Nesta sexta-feira (2), cerca de 10 acompanhantes participaram da sessão do projeto. Primeiro, eles fizeram alongamentos e exercícios físicos voltados para trabalhar o corpo, que muitas vezes sofre com noites mal dormidas. Depois, o bingo dos bons sentimentos foi realizado, uma forma de trabalhar as emoções.

O músico Walber Rocha, o Vavá, está acompanhando a esposa no hospital há pouco mais de um mês e já participou de três encontros do Projeto Bem Acompanhado. Natural de Pinheiro, ele fica em São Luís de segunda a sexta-feira e retorna para sua cidade para trabalhar no fim de semana.

“Achei uma iniciativa tão boa, porque mostra que, além de ter uma preocupação com o paciente, se tem também com o acompanhante, que acaba sofrendo junto com o paciente. Depois de participar, me sinto melhor, me sinto menos só”, diz.

Fonte: SES
Texto: Paula Boueri

Fotos: Julyane Galvão

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